No campo da Terapia Ocupacional, o termo “funções específicas” corresponde à resultante da influência dinâmica dos fatores endógenos e exógenos sobre o indivíduo, durante o desenvolvimento de suas potencialidades, nas quais todas as informações recebidas por meio dos órgãos sensoriais e perceptivos permitem à criança construir uma impressão sensorial processada que, uma vez fixada, será usada como resposta imediata aos estímulos no transcurso de sua vida.
O
adequado estabelecimento destas noções é indispensável, pois, qualquer
comprometimento em uma destas áreas acarretará problemas que envolvem desde os
aspectos educacionais até os aspectos comportamentais do indivíduo.
Finger (1986)
afirmou que as funções específicas estão divididas em: 1) esquema corporal; 2)
lateralidade; 3) orientação espacial; 4) orientação temporal; 5) noção de
grandezas e medidas; 6) noção tátil, gustativa e olfatória; 7) noção de cores.
Entretanto, nos dias atuais, a experiência clínica como Terapeuta Ocupacional
me mostra que, para se alcançar evolução favorável nos aspectos educacionais e
nos aspectos comportamentais de um indivíduo, é preciso estar atenta às noções
proprioceptivas e vestibulares, também.
(Texto
escrito por Dra. Sacha Queiroz – Terapeuta Ocupacional)
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