Avaliar
legibilidade, velocidade, controle do lápis, força manual, coordenação capacidade de realizar cópia de
um ponto distante ou próximo, desenho de números e letras, bem como,
compreender estratégias sensoriais e
motoras usadas, condições de alinhamento postural e de adequação de ambiente
são fatores indispensáveis para confirmar a origem de possíveis problemas
durante o ato da escrita manual. Por
exemplo, os componentes disfuncionais observados durante a escrita podem
incluir a estabilidade fraca de punho em
extensão ou a incapacidade de estabilizar o papel durante a escrita, do mesmo modo que se uma criança apresenta dificuldade em
realizar cópia da lousa, deve-se investigar a função óculo-motora ou
visual-perceptiva, além da memória
visual.
É
importante considerar que os principais elementos do controle da extremidade
superior incluem: 1) percepção visual consciente; 2) formação de alcance e
preensão; 3) preensão; 4) manipulação e; 5) desprendimento. Assim, não se pode
avaliar competências durante a escrita manual se, antes, esses elementos não
forem investigados a fundo. Qualquer tarefa deve ser avaliada no nível
funcional (qualidade do desempenho), no nível da estratégia (percepção visual
consciente, alcance e preensão, controle antecipatório da preensão,
estabilização da preensão, manipulação e desprendimento) e no nível do comprometimento ( percepção e
cognição).
Peça
ajuda a um Terapeuta Ocupacional se conhecer alguém com problemas na escrita
manual, visualizados da seguinte maneira: 1) não consegue pintar em espaço
delimitado; 2) quebra a ponta do lápis quando vai escrever ou desenhar; 3) não
consegue realizar cópias; 4) não consegue segurar o lápis em preensão trípode; 4) não
consegue escrever sobre a linha ou escreve com letras sobrepostas uma nas
outras.
(Texto escrito por Dra. Sacha Queiroz – Terapeuta Ocupacional)
(Texto escrito por Dra. Sacha Queiroz – Terapeuta Ocupacional)
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